WAGNER DO SINJUS VAI ASSUMIR COMO VEREADOR EM BELO HORIZONTE
segunda-feira, 03/10/22 11:08As Eleições de 2022 tiveram um saldo positivo para os servidores do Poder Judiciário mineiro: o então diretor de Assuntos Jurídicos licenciado do SINJUS-MG, Wagner Ferreira, que foi eleito como primeiro vereador suplente do Partido Democrático Trabalhista (PDT) no pleito de 2020, vai assumir o cargo na Câmara Municipal de Belo Horizonte no lugar de Duda Salabert, que foi eleita para a Câmara dos Deputados.
Nas eleições deste ano, Wagner concorria, também pelo PDT, a um cargo de deputado na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) e conquistou uma votação expressiva: foram 16.516 votos – quase 13.400 votos a mais que em 2020, quando ele concorreu como vereador, somando 3.128 votos.
“É uma grande vitória para a nossa categoria ter um representante no Poder Legislativo Municipal. Os servidores do Judiciário começam agora a ter, neste espaço de poder, alguém que vai defender nossa luta. E o alto número de votos nas eleições deste ano aponta que a categoria entendeu a importância disso e anseia por representação na Assembleia. Temos de nos mobilizar ainda mais nos próximos anos para também termos nosso assento lá”, analisa o coordenador-geral do SINJUS, Alexandre Pires.
Wagner agradeceu a confiança dos servidores no projeto de representatividade. “Quero agradecer os votos que obtive nesta eleição. Não fui eleito como deputado estadual, desta vez, mas ganhamos força política e agora assumirei uma vaga de vereador em BH. O sentimento é de muita gratidão e reafirmo meu compromisso e continuidade na luta. Estou pronto para uma nova fase de muita responsabilidade política com a nossa capital”.
Trajetória
Wagner Ferreira é servidor concursado do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) desde 2002. Foi coordenador-geral do SINJUS-MG por dois mandatos seguidos. É graduado em Direito e especialista em Poder Judiciário e Licitações. Por dois mandatos ocupou a Diretoria Jurídica da Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário nos Estados (Fenajud). Wagner também foi membro do Conselho de Administração do extinto Fundo de Previdência do Estado de Minas Gerais (Funpemg) e do Conselho de Beneficiários do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (Ipsemg).
“Quem votou, não volta”
“O resultado das Eleições de 2022 também mostrou que muitos servidores não se esqueceram de quem votou contra o funcionalismo público. Por outro lado, tivemos renovação e teremos novos nomes defendendo nossos direitos”, completou Alexandre Pires.
Nomes de peso que concorreram à reeleição na ALMG não entraram na lista de futuros deputados estaduais, entre eles, Laura Serrano (Novo) e Professor Irineu (Patriota), que disseram “sim” à Reforma da Previdência estadual.
No âmbito federal, Alê Silva (PSL), Lucas Gonzalez (Novo) e Charlles Evangelista (PSL) foram alguns dos que não foram reeleitos. Vale lembrar que entre esses nomes estão parlamentares que votaram a favor da PEC Emergencial, da Lei Complementar 173/2020 e já tinham se posicionado a favor da Reforma Administrativa.
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