SINJUS PARTICIPA DE PROTESTOS CONTRA A PEC 32
quarta-feira, 12/05/21 18:57Nesta quinta-feira, dia 13 de maio, das 14h às 18h, a Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário nos Estados (Fenajud) realiza o Ato Nacional dos Trabalhadores do Judiciário Contra a Reforma Administrativa e em Defesa da Vida. O SINJUS vai participar da iniciativa e será representado pelo diretor de Formação e Política Sindical, Jonas Araújo. Clique aqui e acompanhe os debates e os pronunciamentos pelo canal da Fenajud no YouTube.
A programação online vai contar com a participação de diversas personalidades políticas, especialistas e lideranças sindicais quem vão tratar da PEC 32/2020, a Reforma Administrativa federal proposta pelo governo Bolsonaro. O texto está em tramitação na Comissão de Constituição de Justiça da Câmara dos Deputados e prevê o fim dos serviços públicos gratuitos e o desmonte de uma série de direitos, como acabar com a estabilidade dos servidores, com a paridade, com o Regime Jurídico Único, com os concursos públicos, entre outras mudanças.
Acompanhe a transmissão desta quinta-feira e compartilhe o conteúdo com colegas e familiares. Precisamos estar informados sobre os retrocessos da Reforma Administrativa e também mobilizados para barrar essa proposta.
Movimento protesta contra a PEC 32 em frente ao Congresso Nacional
Outro ato promovido nesta semana pela Fenajud com o apoio do SINJUS ocorreu no dia 10 de maio. O protesto foi em formato híbrido, com uma transmissão online e também com a presença de representantes de entidades sindicais na Praça dos Três Poderes, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília.
Na manifestação foram estendidas faixas, e os sindicalistas exigiram a retirada de pauta da PEC 32/2020, que prejudica a prestação de serviços básicos para a população, reduzindo acesso a escolas, creches, atendimentos de saúde, segurança e Justiça. O protesto também repudiou a situação de calamidade vivenciada nas cidades, com a ausência de políticas públicas que ofertem assistência social aos mais pobres, principalmente durante a pandemia, mas que pode ser agravada caso a Reforma Administrativa seja aprovada.
Os participantes criticaram também a inexistência de um cronograma com prazos e metas estabelecidos por grupos para a vacinação contra a Covid-19, o que poderia favorecer a retomada da economia, a geração de emprego e o retorno da renda da população. Para eles, de forma unânime, a demora na vacinação tem feito milhares de vítimas, contabilizando mais de 400.000 mortes no País.
Entidades arrecadam 4 toneladas de alimentos
Ainda na Praça dos Três Poderes, os representantes sindicais defenderam o auxílio emergencial no valor de R$ 600, que pode ajudar as famílias a atravessarem este momento difícil. Na opinião dos dirigentes, o valor pago atualmente não permite que os beneficiários tenham condições sequer de comprar uma cesta básica de alimentos.
Pensando nisso, a Fenajud realizou uma ação na qual, somadas a contribuição da própria Federação e das entidades parceiras do ato, foram arrecadadas 4 toneladas de alimentos. As cestas básicas foram entregues em comunidades carentes do Distrito Federal.
O primeiro local a receber os mantimentos foi a Ocupação do CCBB, no Centro de Brasília, onde moram mais de 20 famílias, que recentemente sofreu um despejo autoritário, durante a pandemia, por parte do governo do Distrito Federal. Outra parte dos donativos foi distribuída na Cidade Estrutural, onde três creches foram beneficiadas, além das famílias assistidas pelas instituições de apoio.
Território indígenas
Na terça, 12 de maio, os dirigentes continuaram a entrega de alimentos. Dessa vez, a atividade aconteceu em territórios indígenas, também no Distrito Federal. Os dirigentes ouviram a situação difícil em que se encontram os povos que residem na capital e tiveram a oportunidade de dialogar com o líder indígena Álvaro Tukano. O indígena contou um pouco de sua história frente ao Movimento e discorreu também sobre as dificuldades enfrentadas pelos povos indígenas durante a pandemia, a falta de apoio dos governos e a política de extermínio que permitiu a matança de milhares de indígenas pelo País.
SINJUS com informações da Fenajud