SER FUNCIONÁRIO PÚBLICO REDUZ EM 71% A CHANCE DE VOTO EM ZEMA
quarta-feira, 11/05/22 13:26Foto: Gilson Carvalho/FotoStudium/Sind-UTE/MG
Os recentes embates de Romeu Zema (Novo) com parte do funcionalismo público de Minas Gerais afetaram o desempenho do governador na intenção de voto dos servidores mineiros. Segundo a pesquisa DATATEMPO, ser funcionário público reduz em 71% a chance de voto no governador.
Em abril, Zema sancionou o reajuste de 10,06% para todos os servidores públicos mineiros, após vetar uma proposta da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) que previa reajustes maiores para as categorias da segurança pública, educação e saúde. A Assembleia derrubou o veto de Zema, mas o Supremo acatou liminarmente um pedido do governo de Minas e suspendeu os reajustes acima de 10,06%.
Quando perguntados se o governador acertou em conceder 10,06% de reajuste e vetar reajustes que chegaram a 43% para algumas categorias, a maioria dos concordaram com a decisão governador ou se disseram indiferentes.
Para 40,4% dos entrevistados o governador acertou em sua decisão envolvendo o reajuste do funcionalismo, 6,8% se disseram indiferentes à decisão do governador e 8,8% consideram que o governador não deveria ter concedido nenhum reajuste para os servidores. Para 37,2% dos entrevistados o governador deveria ter concedido reajuste de 43% para os servidores.
Entre os funcionários públicos que participaram da pesquisa, 59,46% discordaram da decisão do governador de vetar o reajuste aprovado para algumas categorias pela Assembleia e 29,73% concordaram com o reajuste ter se limitado aos 10,06% para todo o funcionalismo. Outros 5,4% dos servidores se disseram indiferentes e 4% afirmaram que o governo e a ALMG não deveriam ter concedido reajustes.
Pesquisa DATATEMPO, parte do grupo Sempre Editora, realizada com recursos próprios, por meio de 2.000 entrevistas domiciliares, entre os dias 30 de abril e 5 de maio de 2022. Margem de erro: 2,19 pontos percentuais. Nível de confiança: 95%. Registro: TSE BR-00720/2022 e TRE-MG MG-01720/2022.
Fonte: Jornal O Tempo