Membros do NAP aprendem como prevenir infartos e AVC
terça-feira, 23/07/24 13:26O infarto e o AVC são emergências médicas graves, mas podem ser evitadas com mudanças no estilo de vida e cuidados médicos adequados. Para tratar um tema tão importante, neste mês, integrantes do Núcleo de Aposentados e Pensionistas (NAP) do SINJUS-MG se reuniram com o médico geriatra e gerontólogo, dr. Eduardo Pinho Tavares para uma conversa sobre estratégias de prevenção e cuidado com a saúde.
A diretora de Aposentados e Pensionistas, Janaína Torres, iniciou dando as boas-vindas aos participantes na primeira reunião do NAP realizada no novo Espaço Lea Leda, que foi recentemente reformado para atender às necessidades das filiadas e dos filiados. Ela também destacou os serviços oferecidos pelo Sindicato, incluindo atendimentos previdenciário e jurídico, aulas de independência digital, além de consultas nutricionais e psicológicas.
Em seguida, o coordenador-geral do SINJUS, Alexandre Pires informou sobre o andamento das principais lutas da categoria e reforçou a pauta da próxima reunião com a presidência do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), quando serão discutidos temas muito importantes para servidores ativos e aposentados. Clique aqui para saber mais.
Logo depois, o médico especialista em Geriatria e Gerontologia, Dr. Eduardo Pinho Tavares, iniciou sua apresentação sobre estratégias de prevenção de Infartos, Acidentes Vasculares Cerebrais (AVC) e outras doenças que podem prejudicar a saúde dos indivíduos.
Prevenção é o caminho
Em sua fala, o médico explicou que infarto ocorre quando alguma artéria é obstruída por um coágulo ou por placas de gordura, impedindo o correto fluxo de sangue oxigenado para o músculo cardíaco. Quando a obstrução acontece na região cerebral, o problema recebe o nome de Acidente Vascular Cerebral (AVC). Em ambos os casos, os danos podem ser graves e levar ao óbito.
Os sintomas mais comuns de um infarto incluem dor ou desconforto no peito, falta de ar, sudorese, náusea, e dor em outras partes do corpo, como braços, costas, pescoço, mandíbula ou estômago. No entanto, os sinais podem ser observados até dois anos antes de o infarto ocorrer.
“Ainda existem pessoas que subestimam os riscos associados às doenças cardiovasculares e ignoram os sinais de alerta. Quando fazemos um acompanhamento frequente, é possível observar pequenas alterações que indicam uma predisposição ou um acúmulo de maus hábitos que levam ao infarto. Por isso, é muito importante fazer escolhas saudáveis e estar em dia com os exames e check-ups”, explicou dr. Eduardo.
Em sua apresentação, o profissional também explicou que o colesterol alto é um dos principais fatores de risco para doenças cardíacas, indicando que controlar esses níveis pode reduzir significativamente as chances de um infarto. Para isso, é importante adotar uma dieta equilibrada, associada à prática de exercícios físicos.
Outro sinal pouco conhecido, mas igualmente grave, é o nível do aminoácido homocisteína. O excesso desse composto na corrente sanguínea prejudica as paredes arteriais, aumentando o risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares.
O convidado também apresentou o trabalho da Clinlife, clínica de medicina integrativa a qual ele coordena há mais de 40 anos. Por meio de exames detalhados, a equipe de especialistas consegue rastrear os principais marcadores de risco à saúde e identificar as melhores formas de controlar doenças, proporcionando um tratamento personalizado para cada pessoa.
No mês de agosto, o NAP se encontra novamente para debater temas importantes para a saúde e o bem-estar físico e emocional dos aposentados. Acompanhe o SINJUS nas mídias sociais e fique atento a novas informações!