Dia da Mulher

terça-feira, 03/03/15 16:45

*por Lila Parameswara

O dia 8 de março, em 1977, foi designado pela ONU como o Dia Internacional da Mulher, para lembrar as conquistas sociais, políticas e econômicas das mulheres.

Sua origem remete à uma manifestação das operárias do setor têxtil novaiorquino ocorrida em 8 de março de 1857 e de um incêndio em uma fábrica têxtil ocorrido na mesma data e na mesma cidade, onde 130 operárias foram queimadas.

De lá para aqui muitas conquistas aconteceram na vida feminina. Muito poder pessoal foi conquistado e a sociedade e suas relações estão velozmente se transformando. O corpo se manteve, porém, as expectativas e vivências mudaram.

E pergunto: O que significa ser mulher?

A própria justiça é representada por uma mulher que segura a balança, ou a espada e a balança, o que nos remete a uma expressão feminina mais fria, racional, discriminativa, com espírito de confronto. É uma força necessária, por vezes.

Por outro aspecto, ter ou ser um corpo tão específico; que pode gerar, parir, nutrir, maternar. Que pede cuidados, em sua anatomia mais delicada em certos aspectos, que o do homem.

Viver ciclos regulados por hormônios, por humores e desejos. E, por isso mesmo, ser permeada de percepções, intuições, sensações. Guiadas por hormônios somos ao mesmo tempo seres tão fisiológicos e tão sutis.

Temos em nossas mentes crenças do que significa ser mulher, e papéis para cumprir esta trajetória de forma correta socialmente. São todos apropriados ao ser feminino? Nem sempre…

Sentir vigorosamente emoções de luz e sombra como a coragem, o amor, a raiva, a fragilidade. E com tudo isso somos dotadas de uma força enorme.

O que dizer da alma que sente já intuindo, e se predispondo a cuidar?

O universo feminino é múltiplo, composto de muitos arquétipos. A tríade da menina, adulta e anciã.

Uso as palavras de Clarice Pinkola Estés para nos descrever um pouco:

“…Pois a alma de uma mulher é mais velha que o tempo, e seu espírito é eternamente jovem… sendo que a união desses dois compõe o ser jovem enquanto velha e velha enquanto jovem.

Não importa o número de anos que você tenha vivido, alguma vez já se sentiu como se ainda estivesse com 16 anos? É seu espírito. O espírito é eternamente jovem e, embora cresça em experiência e sabedoria, ele possui a exuberância, a curiosidade e a criatividade desenfreada da juventude.”

Por tudo isso mesmo, merecemos cuidados. Emocionais, físicos, espirituais e sociais também.

Para a saúde global atuo com Medicina Oriental (Acupuntura, Shiatsu, Massagem Ayurvédica, Fitoterapia e Feng Shui Pessoal). E para as fragilidades emocionais e comportamentais utilizo da abordagem da Terapia Transpessoal.

Parabéns a todas nós e contem comigo quando necessitarem!

 

*Lila Parameswara (Dione Metidieri) é terapeuta psicocorporal há 24 anos, educadora e consultora em qualidade de vida. www.expansaodoser.com.br. Contato: (31) 8892-8244.

Lila Parameswara

É terapeuta psicocorporal, especialista em Medicina Oriental e Terapia Transpessoal. Atua há 25 anos na área. Atende com massoterapia oriental, acupuntura, terapia floral, fitoterapia e psicoterapia no SINJUS-MG. Autora do site www.expansaodoser.com.br.

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