CNJ REALIZARÁ DIAGNÓSTICO SOBRE ASSÉDIO NO JUDICIÁRIO
sexta-feira, 27/08/21 18:52FOTO: Upklyak / Freepik
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) realiza, em outubro, pesquisa nacional para conhecer a realidade dos tribunais sobre assédio moral, sexual e a discriminação. O levantamento vai ouvir a magistratura, servidores, servidoras, profissionais de empresas e entidades terceirizadas e estagiários e estagiárias. O estudo vai assegurar o sigilo das pessoas participantes e os resultados estão previstos para serem divulgados em dezembro.
A pesquisa é uma das ações definidas pelo Comitê de Prevenção e Enfrentamento do Assédio Moral e do Assédio Sexual e da Discriminação no Poder Judiciário para monitorar a implantação da Política Nacional nos tribunais. Coordenado pela conselheira do CNJ Tânia Reckziegel, o colegiado estabeleceu, em maio, o portifólio de iniciativas a serem desenvolvidas para assegurar a disseminação da política.
O levantamento nacional foi elencado como instrumento para identificar os tribunais que demandam mais acompanhamento pelo CNJ e as práticas violadoras de direitos mais recorrentes, bem como para direcionar as próximas ações do Comitê. E, nos próximos dias, será divulgada uma Cartilha, com o objetivo de ser mais uma ferramenta de auxílio aos tribunais para a implementação da política.
Fonte: Agência CNJ de Notícias
Denuncie!
Vale lembrar que os servidores do Judiciário mineiro contam com dois canais de denúncias. Por meio da Comissão de Combate ao Assédio Moral, formada pelo SINJUS-MG em parceria com o Serjusmig, as vítimas de assédio moral podem fazer queixas no canal eletrônico de denúncias no site das entidades e ainda contam com um plantão de atendimento. O grupo ainda promove palestras, publicando cartilhas e artigos e abrindo debates com o TJMG.
Já a Comissão Paritária de Combate ao Assédio Moral do TJMG tem o objetivo de receber e processar queixas, bem como definir ações para diminuir e prevenir o assédio moral no âmbito do Órgão. A Comissão do é composta por magistrados, servidores e representantes sindicais da categoria. As denúncias podem ser feitas por meio de um formulário. ou pelo e-mail [email protected].