SAÚDE

CBI DISCUTE O FUTURO DO IPSEMG COM REPRESENTANTES DO GOVERNO

sexta-feira, 17/05/24 14:31 Registro de uma reunião do Conselho de Beneficiários do IPSEMG com a diretoria do hospital, na foto há pessoas diversas sentadas em uma grande mesa de reuniões, elas se dividem em dois grupos que ocupam posições opostas na mesa. Representando o SINJUS-MG está o diretor de Assuntos sociais, Culturais e Saúde, Jonas Araújo, um homem negro, sem barba, com cabelos pretos e curtos, ele veste uma camisa preta.

Representantes da Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag) do governo de Minas Gerais e do Instituto de Previdência Social de Minas Gerais (Ipsemg) se reuniram nesta quinta-feira, 16 de maio, com o Conselho de Beneficiários do Ipsemg (CBI) para discutir a redação atual do Projeto de Lei (PL) 2.238/2024, que propõe mudanças significativas no Instituto. Na pauta, também estavam a aquisição de recursos financeiros imediatos e a abertura de um diálogo mais efetivo com todas as entidades representativas dos servidores.

Durante a reunião, também foi apresentado pelo CBI um documento crítico ao PL, destacando pontos de discordância ao texto apresentado à Assembleia Legislativa.

Também foi apresentado outro documento com propostas alternativas, como a retirada do aumento de contribuição para beneficiários acima de 59 anos, prevista no PL; o aumento da contrapartida do Executivo de 50% para 100%, igualando a contribuição do governo à que é paga hoje pelos servidores; a inclusão do Ipsemg no orçamento anual do estado, assegurando uma porcentagem fixa da Receita Corrente Líquida para o Instituto; bem como a solicitação de um maior diálogo com os movimentos sindicais que representam as categorias, garantindo que as mudanças sejam justas e atendam às necessidades dos servidores vinculados ao Ipsemg.

Desafios financeiros e estruturais

Jonas Araújo, diretor de Assuntos Sociais, Culturais e de Saúde do SINJUS-MG e membro do CBI, expôs um diagnóstico preocupante da situação atual do Ipsemg. Há anos, o orçamento do instituto é deficitário e hoje chega a mais de R$ 200 milhões, o que impede a expansão e a melhoria dos serviços prestados tanto na capital quanto no interior do estado. 

“O aumento da demanda vem sendo observado e acontece em um momento em que os reajustes na contribuição são mínimos e diversas categorias estão sem reajustes há muitos anos. Enquanto isso, os custos com cuidados, insumos, consultas e exames crescem a cada dia”, explicou o dirigente.

O diagnóstico também revelou que o Ipsemg enfrenta dificuldades operacionais graves. O principal hospital do Instituto em Belo Horizonte, o Hospital Governador Israel Pinheiro (HGIP), está com 80 leitos fechados devido a obras no local, o que tem resultado em longas filas para cirurgias eletivas e consultas. A falta de médicos, enfermeiros e materiais agrava ainda mais a situação.

A Seplag e o Presidente do Ipsemg se colocaram à disposição para abrir o diálogo e participar de reuniões, buscando explicar detalhadamente o PL. Além disso, os representantes demonstraram ter consciência sobre a Instituto e defenderam que o Projeto deve ser aprovado com celeridade para evitar piora nos atendimentos.

Presenças

Representando as servidoras e os servidores, os membros  do CBI que participaram da reunião foram Jonas Araújo, do SINJUS-MG, Geraldo Henrique da Conceição, do SINDIPÚBLICOS, Antonieta Dorleto, do Sisipsemg, Paulo Henrique Fonseca, do Sind-Ute e Antônio Baptista Ruback, da Assima.

Representando o Ipsemg, estava presente o presidente do Instituto, André Luiz Moreira dos Anjos, e pelo governo do estado (Seplag) participaram a secretária de Estado de Planejamento e Gestão,  Luísa Barreto; a subsecretária de Gestão de Pessoas, Kênnya Kreppel; a assessora-chefe de Comunicação, Edilene Viana; a chefe de Relações Sindicais, Helga Beatriz e a subsecretária de Inovação e Gestão Estratégica, Camila Barbosa Neves.

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