TJ REFORMULA ESPAÇO DE CONVIVÊNCIA, MAS CONDIÇÕES PREDIAIS CONTINUAM INADEQUADAS
sexta-feira, 12/04/24 17:39O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) inaugurou, nesta quinta-feira, 11 de abril, o paisagismo do Espaço de Convivência Antônio Luiz Garcia de Paiva. A área foi reaberta aos servidores e terceirizados que atuam no prédio. Desde então, o SINJUS-MG tem recebido mensagens da categoria sobre o contraste entre o espaço, que possui uma estrutura moderna e acolhedora, e algumas unidades do Tribunal, que se encontram em condições precárias.
“A iniciativa é importante porque as áreas de descanso e espaços verdes criam uma atmosfera agradável e trazem bem-estar. No entanto, há meses, os servidores estão se queixando da falta de condições adequadas nas unidades. Muitos problemas ainda não foram resolvidos, o que acaba criando sentimentos como descontentamento e falta de pertencimento na categoria”, afirma o coordenador-geral do SINJUS, Alexandre Pires.
Entre os problemas listados nas unidades Milton Campos, Santo Agostinho, Anexos I e II estão desde a circulação e iluminação inadequadas nas salas; falhas no alarme dos elevadores e até a presença de aves e animais peçonhentos. Os servidores que atuam nessas unidades são confrontados, diariamente, com um ambiente desmotivador, que não apenas afeta a saúde física e mental, mas também prejudica a produtividade e satisfação no trabalho.
“Essa disparidade não apenas compromete o bem-estar da categoria, mas também reflete desleixo com a igualdade de condições de trabalho. Enquanto alguns servidores desfrutam de um ambiente saudável e propício ao crescimento, outros exercem suas funções em locais que não estão à altura dos padrões mínimos de segurança e conforto, sendo negligenciados e se sentindo esquecidos”, aponta o diretor de Assuntos Jurídicos, Felipe Rodrigues.
No entendimento do SINJUS, o TJMG deve se esforçar para garantir que todos os servidores, independentemente de sua posição ou local de trabalho, tenham acesso a condições agradáveis e seguras para desempenhar suas funções. Assim, o Sindicato vai continuar cobrando o mesmo empenho do Tribunal para que todas as unidades cumpram essa finalidade.
SINDICATO É PRA LUTAR!