ELEIÇÕES 2022

SINDICATOS DEBATERAM PROPOSTAS PARA O SERVIÇO PÚBLICO COM CANDIDATOS AO GOVERNO DE MG

segunda-feira, 26/09/22 19:11 Representação de redes sociais e aplicativos interconectados, acima desta imagem há fotos dos candidatos ao governo de MG, Alexandre Kalil, Vanessa Portugal, Marcos Pestana e Lourdes Francisco.

Esta última quinzena que antecede as Eleições 2022 foi decisiva para os servidores públicos de Minas Gerais. As principais pautas de interesse do funcionalismo estadual foram debatidas entre entidades que representam categorias dos três poderes do Estado e os candidatos que concorrem ao governo mineiro.

A “Conversa com o Candidato” foi organizada pela Associação dos Funcionários Fiscais do Estado de Minas Gerais (Affemg) em parceria com o SINJUS-MG, Serjusmig, o Sindicato dos Servidores da Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais (Sindalemg), o Sindicato dos Especialistas em Políticas Públicas e Gestão Governamental de Minas Gerais (Sindesp-MG), o Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Estadual de Minas Gerais (Sindifisco-MG) e o Sindicato dos Servidores do Ministério Público do Estado de Minas Gerais (Sindsemp/MG).

As sabatinas foram realizadas na sede da Affemg e os filiados ao SINJUS puderam acompanhar o evento ao vivo pelo canal do Sindicato no YouTube. Vanessa Portugal (PSTU), Lourdes Francisco (PCO), Alexandre Kalil (PSD) e Marcus Pestana (PSDB) aceitaram o convite das entidades e responderam perguntas, além de esclarecer as principais propostas para o serviço público. Os demais candidatos também foram convidados, mas não confirmaram presença.

“Com certeza essa iniciativa foi importante, principalmente para aquele servidor que ainda estava em dúvida em quem votar. Ficou claro quem defende o serviço público, os direitos dos servidores e que tem experiência para governar”, afirma o coordenador-geral do SINJUS, Alexandre Pires.

RRF

O representante de cada uma das sete entidades teve direito a fazer uma pergunta para cada candidato. Os sindicalistas questionaram os participantes sobre questões como renúncias e isenções fiscais concedidas pelo atual governo, auditoria da suposta dívida do Estado com a União, mineração e nióbio, propostas em defesa das mulheres e também sobre a relação que os candidatos pretendem ter com os servidores, caso eleitos. O assunto que mais se destacou foi a adesão de Minas ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF) da União.

O candidato do Partido Social Democrático (PSD), Alexandre Kalil, reforçou sua posição contrária ao RRF e o compromisso de, se eleito, revogar o Regime nos moldes atuais, caso o Estado conclua a adesão ao programa. “Deu errado no Rio Grande do Sul e no Rio de Janeiro. O RRF não funciona. Não há como resolver isso sem acampar em Brasília. Auditar essa dívida é o de menos. Temos que fazer um regime com presidente da República e governador sentados na mesa. Não vamos recuperar esse Estado sem ser em Brasília”, argumentou.

Vanessa Portugal, que concorre ao governo pelo Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU), já vinha se posicionando de forma contrária ao RRF e voltou a criticar o Regime que, prevê entre as contrapartidas do governo, a privatização das estatais. “Agora está se discutindo a privatização da Cemig. Isso é um absurdo primeiro porque é um serviço essencial que tem que ser executado independente de ter lucro ou não. A pessoa tem que ter direito à luz mesmo que ela não possa pagar. Os serviços básicos têm que ser garantidos. Além disso, a Cemig gera dividendos para o Estado”, afirmou.

Lourdes Francisco, que concorre pelo Partido da Causa Operária (PCO), defendeu a transparência nas contas do Estado. “A gente tem visto o governo renunciar (a impostos) em uma conjuntura nacional muito grave, onde a gente vê a fome e o desempregado crescendo. É importante a gente reavaliar as isenções fiscais. Mas o que penso é que tem que ter uma auditoria da dívida pública. O capital não se levanta mais e o trabalhador é que está sendo penalizado”, aponta.

Marcus Pestana, candidato do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), fez críticas à Lei Kandir, que levou Minas Gerais a perder um grande volume de receita. “No momento de consolidação dessa lei, tinha que ter sido refeito o pacto federativo. Nunca conseguiram erguer uma metodologia consistente de apuração das perdas da Lei Kandir. Temos que redefinir esse pacto”, apontou.

Legislativo

O SINJUS vem reforçando junto à base a importância dos votos para deputado estadual, deputado federal e para o Senado, além da necessidade da categoria eleger representantes no Legislativo que possam defender o serviço público. Outro ponto fundamental é não deixar voltar para os espaços públicos parlamentares que já votaram a favor de propostas prejudiciais aos servidores. Nesse sentido, o Sindicato publicou uma série de reportagens, relembrando quem são os deputados estaduais e federais que disseram sim à retirada de direitos. Confira aqui.

O assunto também será debatido no 4º Encontro D’elas, que será realizado de forma virtual no dia 28 de setembro, quarta-feira, às 19h30, na plataforma Google Meet (clique aqui e acesse a sala). As convidadas são a presidente do Sindicato dos Servidores do Instituto de Previdência do Estado de Minas Gerais (Sisipsemg) e secretária da Mulher da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), Antonieta de Cássia Dorledo de Faria, e a diretora de Finanças do Sisipsemg, Maria Abadia de Souza. Participe!

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