CORONAVAC E PFIZER

PBH ANUNCIA ACORDOS PARA GARANTIR VACINAS

quarta-feira, 09/12/20 15:59

A Prefeitura de Belo Horizonte anunciou, no fim da manhã desta quarta-feira, que fechou um acordo com o Instituto Butantan, de São Paulo, para garantir a imunização dos moradores da capital assim que a CoronaVac for aprovada.

A vacina contra o coronavírus é desenvolvida pela biofarmacêutica chinesa Sinovac Biotech. Os testes em Minas Gerais começaram em julho com profissionais de saúde como voluntários.

A capital também já está preparada para receber a vacina da Pfizer, que começou a ser aplicada no Reino Unido. Em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Belo Horizonte já tem à disposição três super-freezers para armazenar a vacina da Pfizer, se houver necessidade.

“A Prefeitura de Belo Horizonte reafirma a expectativa de poder contar com o Programa Nacional de Imunização, coordenado pelo Ministério da Saúde, independentemente de qual vacina seja aprovada. No entanto, caso as vacinas do Butantan ou da Pfizer estejam disponíveis primeiro, a Prefeitura conta com as parcerias para iniciar a imunização dos grupos de risco o quanto antes”, diz o comunicado do Município.

A prefeitura ainda informou que o Município vai definir quem deve se vacinar. “A vacinação obedecerá critérios de prioridade determinados pela Secretaria Municipal de Saúde e mais detalhes serão comunicados oportunamente”, conclui.

Minas negou ter acordo com CoronaVac em São Paulo

Na segunda-feira, após o governador de São Paulo, João Dória (PSDB) anunciar que vai disponibilizar 4 milhões de doses da CoronaVac para outros estados, o governo de Minas negou ter um acordo. Embora exista a possibilidade de recebimento dos imunizantes pelo estado vizinho, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais informou que não há, no momento, negociação com São Paulo sobre o assunto.

A secretaria ainda destacou que qualquer definição acerca da estratégia de vacinação em Minas Gerais funcionará em consonância com o Plano de Contingência para Vacinação Contra a COVID-19, elaborado pela SES-MG, e ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde.

Também na segunda-feira, a PBH confirmou que havia entrado em contato com o Butantan para tratar da possibilidade de comprar doses da CoronaVac. O Município também afirmou no dia que aguarda a definição da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e do Ministério da Saúde para o planejamento da campanha de vacinação contra a COVID-19.

Como funciona a CoronaVac

O imunizante é produzido a partir de um método mais tradicional, a partir de uma versão inativada do vírus. Isso quer dizer que o vírus foi exposto ao calor ou a produtos químicos para não ser capaz de se reproduzir.

A CoronaVac está em fase final de estudos clínicos no Brasil. Coordenados pelo Butantan, os testes envolveram 13 mil profissionais de saúde em Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal.

O imunizante será distribuído à população assim que for registrado pela Anvisa. Uma fábrica com capacidade para produzir 100 mil doses por ano começou a ser construída em São Paulo.

Como funciona a vacina da Pfizer

Esta vacina usa uma técnica até então inédita. O imunizante da Pfizer e da BioNtech utiliza-se do RNA do vírus, especificamente, do RNA de uma proteína chamada “S”, encontrada nos spikes (ou espículas) do micróbio.

O SARS-CoV-2 se liga aos receptores das células humanas justamente por meio da proteína S. O que os cientistas da pesquisa em questão fizeram foi sequenciar o código genético desse elemento para, posteriormente, inseri-lo dentro de uma espécie de microcápsula de gordura chamada lipossoma. As células englobam essa estrutura e, então, começam a produzir a proteína S.

“Assim, a nossa própria célula passa a fabricar a proteína Spike, que vai ser identificada pelo nosso sistema imunológico e provocar uma resposta: uma grande quantidade de anticorpos, que vão imunizar e proteger o organismo humano”, observou o pós-doutor em genética e professor da Faculdade de Medicina da UFMG, André Murad, em uma matéria publicada no mês passado no Estado de Minas. O plano de vacinação com esse imunizante começou ontem no Reino Unido.

Fonte: jornal Estado de Minas

Foto: Divulgação/Instituto Butantan

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