Eleições Diretas no TJMG: Wagner Ferreira alerta para esta luta

Não é novidade que o cidadão só pode eleger seus representantes para o Poder Executivo e o Legislativo. E o Judiciário, como fica? As eleições presidenciais para o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) ocorrem nesta segunda-feira, 25/4. Apenas um grupo de 130 desembargadores tem direito ao voto. Você acha isso certo?

O TJMG administra atualmente um orçamento da ordem de R$ 5 bilhões. Um valor de dar inveja a gestores públicos de grandes cidades do nosso País. Ainda assim, sob alegação de crise orçamentária, cidadãos vivenciam a má qualidade da prestação jurisdicional em comarcas e regiões afora do nosso Estado. Faltam dispositivos básicos para prestar serviço a sociedade. Faltam servidores e juízes também.

Se ao menos servidores, advogados, juízes e cidadãos tivessem direito ao voto, resultariam na maior democratização deste Poder que, como todos já sabem, é considerado recluso demais, fechado demais.

O que muita gente ainda não sabe é que o TJMG acumula mais de R$ 1 bilhão em seu Fundo Especial do Poder Judiciário (FEPJ). Este Fundo é superavitário e poderia ser utilizado para melhorar a estrutura de comarcas de Minas Gerais, ou ser utilizado para a nomeação de novos servidores e juízes, conforme defende o SINJUS-MG. Entender o porquê isso não é feito é outra história.
Assista a chamada do coordenador-geral do SINJUS-MG, Wagner Ferreira, e defenda também as eleições diretas para o cargos diretivos do Tribunal de Justiça. A democracia precisa acontecer também nesta Casa.